China, queima as cruzes das torres antes de removê-las, bem como, destrói os interiores de centenas de igrejas ou muitas são demolidas, em Maio de 2020 |
"São necessárias organizações que governem o mundo sob o comando de único ministro, que "harmonize" a bolsa de valores, coloque nos cargos chaves os políticos flexíveis e perspicazes, que direcione a "gana" das Forças Armadas para o alvo certo".(1)
Ademais de TUDO ser controlado sob única batuta que define o compasso a tocar, às "luzes" da internet o oculto e mascarado vai sendo revelado.
Nas entradas das cidades, em todo o mundo, presenciamos a construção de concreto da engrenagem do ROTARY CLUB ou a cara leonina do Lions Club; a engrenagem que simboliza o funcionamento do motor da sociedade que rege; o leão, rei do circo, que anima os grupos jovens que do Lions participam, filhos de rotarianos... As classes dirigentes da sociedade, bancários, comerciantes, advogados, médicos, se não frequentam Rotary ou Lions, certamente já participaram de encontros promovidos pelos clubes, pois, geralmente, para subir no Status Quó é preciso ter amizade. Antigamente, na maioria dos clubes jamais participavam as mulheres; razão pela qual as entidades eram tachadas de machistas, inclusive pelas esposas, que sofriam de curiosidade pelas poucas palavras dos maridos ao chegarem em casa, após longas reuniões ou cerimônias; me perdoe!
Bem, lá vamos nós para responder ao cerne do artigo: "Qual é o significado da palavra ROTARY? O que é o Rotary Club?
"AS LETRAS QUE CONSTITUEM A SIGLA ROTARY", disse meu saudoso bisavô, que as atuais gerações de rotarianos desconhecem o significado e seu profundo sentido; hoje, iniciantes e até irmãos de alto grau perderam a referência, as tradições, pois, com que pobreza dizem aos que se aproximam a inconvincente explicação de que ROTARY significa “retorno”, “roteiro” ou outro sinônimo vazio e sem retorno! Perderam as origens, o sentido que dá razão de ser das vinculações e rumo da engrenagem... Se vai pro buraco negro!
Então, as letras da palavra ROTARY compõe uma SIGLA de frase que revela sua origem e meta.
ROTARY, desde sua fundação por Paul Percy Harris em 1905, porém, com origens num vovô mais antigo que Herodes Agrippa, Rei da Judeia nos tempos de Cristo, um dos principais inspiradores da entidade, porém, este herdara os "carismas" subterrâneos de um grão-mestre que vivera 560 anos antes de Cristo, pouco antes do primeiro Templo de Salomão ser destruído pelos Babilônios, cujo nome se apagou pelas poeiras da história, tal grande homem era... Neste contexto histórico inserido no Reino de Israel, a palavra ROTARY compõe letras de frase em latim, com origem e sentido, conforme segue: ROTARY = rede omnium terram ad regum israel (copie esta frase em latim, em letras minúsculas como está, e cole no TRADUTOR DO GOOGLE, que a TRADUÇÃO SAI NA PERFEIÇÃO)
CONFORME O SITE DA UNITED NATIONS FOR ISRAEL INDICADO NA BANDEIRA ABAIXO:
"O QUE RUMAR n'outro sentido que não seja para Israel, ao judaísmo, é preciso intervir, inicialmente por vias religious-ecumenicus, culturais e tendenciais"; porém, crescem outras espécies de árvores frondosas, que (...)
rapidamente produzem frutos em prosperidade, como é o caso da religião mais influente, rica e dominante do mundo, o catolicismo; portanto, é preciso intervir, podar, o quanto possível, com revoluções e filosofias que penetrem nas sociedades, atuando nas consciências e caráter humano, se possível desde a gestação até antes da luz da razão se abrir, na tenra infância à adolescência, através de desenhos animados, filmes e jogos eletrônicos, e à idade adulta nos meios universitários, formar subprodutos de Sorbonne penetrada de Revolução Francesa... A partir destas novas gerações, promover mais seitas, revoluções e desordens morais, para dessorar e desorientar ressurgimentos de civilização Cristã; como por exemplo foi a elaboração do ISLAMISMO, cujo Alcorão, fundamento da crença, foi escrito e compilado nas sinagogas de Sanaã, no Iêmen, Arábia Saudita (conf. demonstrado mais adiante);
Igrejas demolidas na China, em 2020. |
World Trade Center
Sanha mais atual foi o atentado do World Trade Center em 2011, ocasião em que os judeus tiveram enorme proteção neste dia, pois, dos milhares que trabalhavam e frequentavam as Torres, não havia um só nas Torres; estavam reunidos num mega evento. Alguns dias após o atentado, o PENTÁGONO se articulou para controlar a infestação islâmica dos Territórios Sagrados...
Síria
Recentemente, milhares de cristãos foram e são massacrados na Síria e em todo o Oriente Médio, perseguição como nunca na história que gerou dispersões de povos inteiros e invasões na Europa, com todas as consequências, mais terrorismos, guerras, enfim...
Corona-vírus
Hoje, sobrevivemos em meio a uma possível guerra biológica, ou pior, paranoia do coronavírus por todos os m2 do mundo. Diz o velho ditado: "Em tempo de guerra, boato corre como terra", e boato é o que mais controla a Opinião Pública abestalhada pelas divergentes orientações das autoridades, que deixa claro ludibriarem nessa mais que "quarentena" UNIVERSAL, sem comentar a omissão e mais mentiras da China, expiradas pela OMS e narizes afins; no Brasil, a Rede Globo; pelo mundo, internet - motores de busca, redes sociais...; todos sob um mesmo comando. O mundo pouco a pouco parece ter engolido as exigências desta nova revolução ou teste para o que, possivelmente, virá de muitíssimo pior, num futuro próximo, para além de comunista, com monstruosidades da estruturada República Universal, incentivos a abortos, eliminação dos mais idosos, friamente, a humanidade indiferente, aceitando a eutanásia, toda espécie de barbárie. Nossos idosos são geração portadora do que a revolução quer mais apagar da história: fé e exemplos que ainda representam valores morais, remédio para as enfermidades psicológicas de nossos tempos.
Diretor da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus no East York Rotary Club |
ISLAMISMO: Cadija, judia de corpo e alma, a primeira e mais querida entre as mulheres de Maomé, foi quem lhe entregou o ALCORÃO, já elaborado por pensadores que perceberam a vertente "mística", romântica, bélica e aglutinadora do milhonario Maomé, a fim de induzir o novo movimento nascente a perseguir os cristãos que se expandiam com todo o vigor no continente africano, já há mais de dois séculos, bem além de onde se estendia o império romano, e mais fortemente com a concessão feita por Constantino; porém, por ser o ALCORÃO e MAOMÉ confusos de ser interpretados pelas sucessivas gerações "o feitiço se voltou contra o feiticeiro", pois, os judeus se tornaram alvos ainda maiores, devido a divergência temperamental e índole de ambas raças serem contrastantes, fermentando crescentemente o conflito entre eles; bem diferente do que se dá no Brasil, ao receber novos imigrantes, seja de onde for, são como as ondas do Atlântico que osculam as doces praias de nosso continente, e as praias se deixam oscular!
Até hoje, tentam pelos séculos dos´séculos os judeus, reconstruírem o Templo de Salomão em Jerusalém, e não conseguem, pois, daquele local, também considerado santo aos mulçumanos "Ascendeu" aos céus Maomé! À raça eleita por Deus, os profetas anunciaram a vinda do Messias; ora, sendo o Templo edificado por ordem do próprio Deus, porém, arrasado em dois períodos históricos, sendo que a segunda reconstrução se concluiu somente 500 anos depois, ou seja, nos tempos de Cristo, sendo arrasada pelos romanos nos anos 70 D.C., conforme a profética maldição de Jesus no mesmo dia de Sua aclamação como Rei em Jerusalém, ao contemplar a Cidade Santa dos profetas e dizer entre lágrimas: "Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído" (conf. São Lucas 21-6); dos anos 70 até nossos dias nenhum povo reedificou o antigo Templo, apesar de lá ter vivido e crescido o próprio Deus feito homem, Jesus, que vive eternamente, desde a origem do próprio Templo edificado e demolido por Sua Graça e Vontade reveladas em Suas Divinas Palavras: " Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou" (conf. São João: 8-58).
PROTESTANTISMO: Philipp Melanchton, judeu e maçom, foi o "diretor de produção" de Martinho Lutero; morto Lutero, Melanchton procurou manter coeso seus correligionários, o que foi impossível fazer. É importante saber que Melanchton sempre se manteve rabino e, além do mais, redigiu o documento mais antigo da maçonaria Germânica. O PROTESTANTISMO foi arquitetado com a intenção de disseminar dúvidas doutrinárias entre ignorantes e aglutiná-los a revolução, com metas a dessorar a Igreja Católica de seus bens na Alemanha e Inglaterra, e fortalecer as revoluções vindouras. Na Inglaterra, Henrique VIII aproveitou do caos gerado pelo protestantismo de Lutero, para dominar a Igreja e todos os bens desta em toda a Inglaterra, assumindo o "pontificado" na nação e dando origem ao "Anglicanismo".
Melanchton explicando os "papéis" que cada qual deveria representar para ludibriar a opinião pública. A "rede de imprensa" já estava organizada há meio século para fazer repercutir o protestantismo. |
NAZISMO: Adolf Hitler, por incrível que pareça, era filho de rabino judeu (inclusive, fora comprovado cientificamente pelo DNA das salivas de seus parentes, que todos pertenciam a raça hebreia). Ora, o nazismo arquitetado por Himler, "o anjo da morte" como era conhecido, tinha como meta retornar as origens dos super-homens da raça ariana e que exterminára milhares de judeus!!! Sim! Hitler perseguiu e matou aos milhares de “maus judeus", assim considerados na concepção judaica; ou seja, foram perseguidos aqueles "maus judeus" influenciados pelos cristianismo ou convertidos a "cristãos-novos"! ;portanto, judeus de raça convertidos ao catolicismo. O NAZISMO dizimou os judeus-pombos, judeus não radicais no semitismo, que estavam se misturando com outras raças. O NAZISMO, especialmente, como em todas as revoluções futuras, visava com a II Gerra Mundial destruir o que havia de mais sublime na Europa, Catedrais góticas, o que representasse a religião e sobre ela pontificasse, a cultura e o rastro histórico da Civilização Cristã.
Berl Lazar, rabino diretor de Putin |
Voltando os olhos para nossos dias, observemos que Vladimir Putin tem como conselheiro o Rabino Beryl Lazar. Sendo assim, se tira a conclusão como as armas russas chegaram abundantemente nas mãos de jihadistas para massacrarem os cristãos do oriente médio, fazê-los dispersar e promoverem invasões massivas especialmente na Europa, qual "Cavalo de Tróia", quem aguardam a palavra de ordem para promoverem os terrorismos, em que esquerdistas e protestantes estarão aliados na Confusão Total.
Vale também observar que os países que não acolhem os imigrantes, especialmente os mulçumanos, são países que aglutinam numerosos grupos semitas, fiéis ao judaísmo; estes clãs aguardam as ordens de retomar a nação de origem, quando desaparecerem as diversidades de raças e religiões que dominam Israel.
NASA: Enquanto os Starlinks recolhem toda espécie de informações do orbe, a NASA lança novas bases espaciais no espaço, para quando a Terra pegar fogo, choverem bombas nucleares, como se fossem meteoros..., salvar os "salváveis".
Faz parte da mesma família Lions Club, Demolay, ROTARY, Rosa Cruz, Cruz-Vermelha, cujo um dos "troncos" mais conhecidos é a Franco maç..., entidades co-irmãs desde a Revolução Francesa, sob os declarados princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; lema que precisaria ser interpretado ao contrário do que vemos nas massas por aí, ou seja, ao invés de sã LIBERDADE, libertinagem; IGUALDADE, ódio à hierarquia de valores; FRATERNIDADE, cumplicidade e vulgaridade rotulada de "camaradagem".
Por fim, revolucionários, naturalistas ateus (...), garantidos exclusivamente em estratégia humana, não fazem ideia quem, não daqui muito tempo, triunfará!
NASA: Enquanto os Starlinks recolhem toda espécie de informações do orbe, a NASA lança novas bases espaciais no espaço, para quando a Terra pegar fogo, choverem bombas nucleares, como se fossem meteoros..., salvar os "salváveis".
Faz parte da mesma família Lions Club, Demolay, ROTARY, Rosa Cruz, Cruz-Vermelha, cujo um dos "troncos" mais conhecidos é a Franco maç..., entidades co-irmãs desde a Revolução Francesa, sob os declarados princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; lema que precisaria ser interpretado ao contrário do que vemos nas massas por aí, ou seja, ao invés de sã LIBERDADE, libertinagem; IGUALDADE, ódio à hierarquia de valores; FRATERNIDADE, cumplicidade e vulgaridade rotulada de "camaradagem".
Por fim, revolucionários, naturalistas ateus (...), garantidos exclusivamente em estratégia humana, não fazem ideia quem, não daqui muito tempo, triunfará!
- O SUPREMO ATENTADO -
Do livro: “A Conjuração anti-cristã de Monsenhor Delassus (Tomo II) - CAPÍTULO XXVI
O Papa Leão XIII, exortou a todos os bispos do mundo “a empregarem todo o zelo para fazer desaparecer o impuro contágio do veneno que circula nas veias da sociedade e a contamina por inteiro”; e indica-lhes, nestes termos, o principal meio a utilizar para essa finalidade: “Posto que a autoridade inerente ao Nosso cargo impõe-Nos o dever de traçar-vos Nós mesmo a linha de conduta que estimamos como melhor, Nós vos diremos: Em primeiro lugar, ARRANCAI À FRANCO-MAÇONARIA A MÁSCARA COM QUE ELA SE COBRE E MOSTRAI-A TAL QUAL ELA É”. Continuando a obedecer a essa resolução, temos agora que mostrar o mais audacioso atentado que a seita jamais concebeu e tentou perpetrar.
Dois meses após ter tomado em suas mãos o timão da Loja suprema, Nubius explicava-se assim a Volpe (3 de abril de 1824): “Carregaram nossos ombros com um pesado fardo, caro Volpe. Devemos chegar, mediante pequenas intervenções bem dosadas, ainda que muito mal definidas, ao triunfo da ideia revolucionária ATRAVÉS DE UM PAPA”. Nubius pensava que um tal projeto não poderia ter sido concebido e que os meios a serem empregados para realizá-lo não poderiam ter sido dados senão pelo próprio Satã, porque ele acrescenta: “Esse projeto sempre me pareceu de uma concepção sobre-humana”. Com efeito, não havia, para ter ideia de uma tal empresa, senão aquele que já tinha levado sua audácia mais alto ainda, posto que fora dirigida contra o próprio Eterno.”
Na época em que a maçonaria inglesa propagou a seita em toda a Europa, estabelecendo as lojas que deviam preparar a Revolução, o deísta inglês Toland imprimiu secretamente em 1720 e divulgou sob grande mistério um livro estranho escrito em latim, intitulado Pantheisticon.1 Nele diz, nestes exatos termos: “Muitos membros das solidariedades socráticas2 encontram-se em Paris, outros em Veneza, em todas as cidades holandesas, principalmente em Amsterdã, e mesmo, espantemonos, na corte de Roma”.
Em 1806, um militar, Jean-Baptiste Simonni, tendo lido a obra de Barruel, escreveu-lhe de Florença uma carta na qual diz que, tendo estabelecido relações com os judeus em Piemonte no momento em que esse país estava em revolução, para ganhar-lhes a confiança e conhecer seus segredos, persuadiu-lhes que tinha nascido em Livorno de uma família judia e que, apesar de cristão exteriormente, fora sempre judeu de coração.
Eles se abriram com ele, pouco a pouco. Eis o que ele guardou de suas conversas: a seita judaica é hoje a mais formidável potência, se considerarmos suas grandes riquezas e a proteção da qual ela goza em quase todos os Estados da Europa. Parece em tudo separada das outras seitas, mas realmente não o é. Basta que uma delas se mostre inimiga do nome cristão para que ela a favoreça, a assalarie e a proteja. Juntamente com todos os outros sectários, os judeus formam uma única facção para aniquilar, se fosse possível, o nome cristão. Manés e o Velho da Montanha saíram da nação deles. Os franco-maçons e os iluministas foram fundados por eles. Na Itália e na Espanha ganharam para a causa deles uma multidão de eclesiásticos, assim regulares como seculares, prelados, bispos e mesmo cardeais.
Eles não desanimam de ter um Papa no seu partido. Prometem ser os donos do mundo em menos de um século. Para tanto, destruirão a família dos Bourbons; à força de dinheiro e de cabalas esperam obter de todos os governos um estado civil; e então, possuindo os direitos de cidadãos, como os outros, comprarão terras e casas, e, através da usura, conseguirão despojar inteiramente os cristãos, fazer de suas igrejas outras tantas sinagogas e fazer sua seita reinar sobre as ruínas de todas as outras.
Barruel teve inicialmente o pensamento de publicar essa carta, mas raciocinou em são juízo que aquilo que nela se encontrava escrito exigiria provas impossíveis de produzir. Contentou-se, pois, em apresentar o original ao cardeal Fesch, para ser comunicado ao Imperador, que acabava de convocar o sinédrio em Paris.
Desmaretz, ocupado com as buscas dos judeus por ordem do Imperador, quis guardar o original; Barruel não o permitiu e enviou-a ao Papa. Alguns meses mais tarde, Sua Santidade escreveu-lhe por intermédio do abade Tetta, seu secretário, que “tudo anunciava a veracidade e a probidade daquele que tinha assim descoberto tudo aquilo de que ele tinha sido testemunha”. Por ocasião da Restauração, Barruel encaminhou uma cópia dessa carta a Luís XVIII.
Queremos guardar aqui apenas o que ali está dito sobre o futuro Papa, que os judeus aguardavam, e colocar isto na perspectiva da missão dada a Nubius.
Mostrar aos membros da Grande Loja o poder da ação pontifical era pouco para o Conselho Supremo das sociedades secretas; o importante e o difícil era fazê-los acreditar que poderiam chegar a se apoderarem dessa ação e de colocá-la em proveito do objetivo final da seita, “aquele de Voltaire e da Revolução Francesa: o aniquilamento para sempre do catolicismo e mesmo da ideia cristã”.
“Assim, pois, para garantirmos um Papa nas proporções exigidas, trata-se inicialmente de moldar para esse Papa uma geração digna do reinado com o qual sonhamos”. Seguem-se instruções sobre os meios a empregar para corromper os costumes e as ideias da juventude laica e sobretudo da juventude clerical. “Em alguns anos, esse clero jovem terá, pelo curso natural das coisas, invadido todas as funções; ele governará, administrará, julgará, formará o conselho do soberano, será chamado a escolher o Pontífice que deve reinar, e esse Pontífice, como a maioria de seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído dos princípios italianos e humanitários que começaremos a pôr em circulação”.
“Estendei vossas redes no fundo das sacristias, dos seminários e dos conventos. O pescador de peixes torna-se pescador de homens; vós, vós conduzireis amigos (nossos) para junto da Cadeira Apostólica. Tereis pregado uma revolução com tiara e capa, marchando com a cruz e o estandarte, uma revolução que precisará ser apenas um pouco estimulada para pôr fogo nos quatro cantos do mundo.
Que cada ato de vossa vida tenda, pois, à descoberta dessa pedra filosofal”. “Este sonho das sociedades secretas cumprir-se-á pela mais simples das razões: ele está baseado nas paixões do homem. Preparemos nossas armas no silêncio das lojas, adestremos todas as nossas baterias, favoreçamos todas as paixões, as piores como as mais generosas, e tudo nos leva a crer que esse plano um dia terá êxito, além dos nossos mais improváveis cálculos”.
“Conspiremos apenas contra Roma. Para isto, sirvamo-nos de todos os incidentes, aproveitemos todas as eventualidades. A Revolução na Igreja é a Revolução permanente, é a derrubada obrigatória dos tronos e das dinastias”. A Revolução de 1830 explodiu, não teve todo o sucesso que a seita esperava.
Os Quarenta retornaram logo ao trabalho que o vento das revoltas obrigara a suspender: isto é, a espalhar no clero “as doutrinas de liberdade”, com o desejo de ver o Papa colocar-se à testa daqueles que as reivindicavam.
Leão XIII pôde verdadeiramente dizer um dia a respeito de si mesmo: Nosso combate tem por objetivo não somente a defesa e a integridade da religião, mas a da própria sociedade civil, e a restauração dos princípios que constituem o fundamento da paz e da verdadeira prosperidade.
A seita parece mesmo não ter desistido de ver suas esperanças realizadas no último conclave. A Acácia, na edição de setembro de 1903, publicou um artigo do I\Hiram, intitulado “A morte de Leão XIII”. Ele admitia seus desejos de ver um Papa que “desatasse os liames do dogmatismo, estendidos em excesso, que não desse ouvidos aos teólogos fanáticos e denunciadores de heresias, que deixasse os exegetas trabalharem à vontade, que recomendasse e praticasse a tolerância relativamente às outras religiões, que não renovasse a excomunhão da Franco-maçonaria ”. Ainda desta vez a Franco-maçonaria teve de perder as esperanças. Jamais a obra do Espírito Santo foi tão evidente como na eleição de Pio X.
Basta citar Camille Desmoulins, que fazia de Nosso Senhor Jesus Cristo “o primeiro sans-culotte”; Gracchus Babeuf, que lhe conferiu um papel de partidário da divisão dos bens; e, mais próximo de nós, Proudhon, que o transfigurou no “divino socialista”; Lammenais, que empreendeu demonstrar esse sofisma: que a Revolução Francesa saiu do Evangelho. Weishaupt não se enganou. Dar ao povo a convicção de que a doutrina democrática é a própria doutrina do Evangelho, a pura doutrina de Jesus Cristo, e sobretudo conseguir transmitir-lhe essa convicção através dos padres, era seguramente o meio mais engenhoso e mais infalível de fazer chegar e sedimentar a Revolução para sempre, com vistas à qual ele havia fundado o Iluminismo. Assim, disseminar essa persuasão foi uma das principais ocupações da Grande Loja, herdeira direta do Iluminismo. Na Bula Ecclesiam a Jesu Christo, o Papa Pio VIII fez a seguinte advertência: “Os carbonários fingem um singular respeito e um zelo maravilhoso pela religião católica e pela doutrina e pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, O qual, algumas vezes, eles têm a audácia de nomear como seu grande mestre e o chefe de sua sociedade”.
Nossos democratas deixaram-se apanhar nisso.
No seu número-programa, o Démocratie Chrétienne, após ter dito que “a democracia tem como princípio fundamental a igualdade natural de todos os homens”, acrescenta: “E quem, pois, fez prevalecer esse princípio da igualdade natural de todos os homens, que nenhuma sociedade pagã tinha reconhecido, e que encontra seu pleno desenvolvimento social no regime democrático bem compreendido?... Ah! Não foi Jesus Cristo? E quando a democracia vem dar a esse princípio da igualdade humana seu pleno desenvolvimento social, repugnaria a nós cristãos a total exaltação da democracia?
Essas confusões de ideias e de ações liberais que constituem sua [mise em oeuvre], preparam uma sociedade essencialmente anti-cristã; porque nada há que possa se opor mais eficazmente ao retorno da nossa sociedade revolucionária ao espírito do cristianismo, àquele espírito que, segundo Leão XIII — ao se dirigir diretamente aos democratas-cristãos — deve dar à comunidade humana uma forma e um caráter em harmonia com aqueles que Deus estabeleceu. Deus estabeleceu a sociedade não sobre a liberdade, mas sobre a submissão às autoridades; não sobre a igualdade, mas sobre a hierarquia; não sobre o humanitarismo, mas sobre a caridade divina.
Em 23 de janeiro de 1844 Gaëtan escrevia a Núbius: “No espaço de um pequeno número de anos caminhamos muito. A desorganização reina por toda a parte, no Norte como no Sul, no coração dos nobres como no dos padres. Todos se curvaram sob o nível que quisemos impor à humanidade para rebaixá-la. O mundo está lançado na via da DEMOCRACIA”.
Gaëtan tomava por realidades os seus desejos. Não, não era verdadeiro dizer que todos tinham se curvado sob o nível que a maçonaria quis impor à humanidade para rebaixá-la. Muitos se curvaram, no entanto, e tantos que no ano seguinte, em 4 de agosto de 1845, o cardeal Bernetti, cuja perspicácia tinha espantado Núbius, pôde escrever a um dos seus amigos: “Virá o dia em que todas essas minas carregadas de pólvora constitucional e progressista explodirão. Permita o Céu que, após ter visto tantas revoluções e assistido a tantos desastres, eu não seja testemunha das novas infelicidades da Igreja!
A barca de Pedro sem dúvida não submergirá, mas sinto a necessidade de me recolher na paz antes de ir prestar contas a Deus de uma vida tão atormentada a serviço da Sé Apostólica. Que Sua divina vontade seja feita e tudo será para o melhor!”
Não fazia mais de vinte anos que a Grande Loja tinha começado sua obra, tinha se aplicado a pôr em execução o plano que lhe fora traçado para introduzir o maçonismo na Igreja, e já o Papa e seus fiéis ministros podiam manifestar amargas queixas, lançando um olhar de tristeza e de piedade sobre o que tinha sido feito e um olhar de receio sobre o futuro.
Coisa incrível, coisa que não se poderia ter imaginado: para que suas insinuações fossem acolhidas por numerosos espíritos, que pediam apenas para caminhar à luz da verdade, a seita encontrou o meio de fazê-las apresentar à juventude sob a máscara da autoridade do Soberano Pontífice.
As Instruções secretas dadas à Grande Loja disseram: “Desejais estabelecer o reino dos eleitos (de Satã) sobre o trono da prostituta da Babilônia (Roma); QUE O CLERO MARCHE SOB VOSSO ESTANDARTE, SEMPRE ACREDITANDO MARCHAR SOB A BANDEIRA DAS CHAVES APOSTÓLICAS”.
No seu livro Nouveaux Catholicisme et Nouveau Clergé, Maignen não hesitou em chamar a atenção para as palavras e os fatos que mostram que essa ilusão existiu para vários sacerdotes.
Auguste Sabatier, em cartas endereçadas de Paris ao jornal de Genebra, em 20 de outubro de 1898 e 19 de março de 1899, escreveu: “O americanismo é filho do liberalismo”. “Seu pensamento dominante é UNIR O SÉCULO E A IGREJA, procurar uma conciliação entre a tradição da Igreja e as aspirações do século, fazer cessar o conflito entre a teologia dos seminários e as ciências modernas”.
A meta é substituir por “uma Jerusalém da nova ordem” a dupla cidade dos Césares e dos Papas, se o alto judaísmo trabalha atualmente para liquidar as nações católicas é porque está persuadido de que destruídas estas o resto cairá por si mesmo e Israel poderá estabelecer seu império universal. Neste mesmo contexto observaou Crémieux: “Sob esse nome grotesco, diz Edouard Drumont, existiu um nazi judeu, um príncipe do judaísmo que exerceu a mais profunda influência sobre a evolução do povo predestinado, e dirigiu simultaneamente, como um primeiro ministro, a política interna e a política externa”. Antes de morrer, Crémieux indicou a inscrição que ele queria que figurasse no seu túmulo: “À Isaac-Adolphe Crémieux Presidente da Aliança Israelita Universal”.
Foi sua obra, com efeito, a grande obra que ele glorificava nestes termos: “A mais bela e a mais fecunda instituição fundada nos tempos modernos”. À Aliança estão ligadas inúmeras sociedades judias espalhadas pelo mundo inteiro. Ela age mais ou menos diretamente sobre a multidão de cristãos e mesmo de católicos que, como vimos, propagam as ideias que ela tem interesse em disseminar e trabalham para a construção do Templo através do império que essas ideias exercem sobre eles e sobre os que os escutam. É ela que dispõe, mediante dinheiro, de toda a grande imprensa no mundo.
O Dr. Ratzinger disse com muito acerto: “A expropriação da sociedade pelo capital móvel efetua-se com tanta regularidade como se fosse uma lei da natureza. Se nada se faz para detê-la, no espaço de cinqüenta anos, ou quando muito em um século, toda a sociedade européia será entregue, de pés e mãos amarrados, a algumas centenas de banqueiros judeus”. Toda a sociedade européia: é dizer pouco.
A América e a Ásia estarão igualmente à mercê dos banqueiros judeus. A bancarrota americana bem mostrou que o poder deles é tão grande no novo mundo quanto no antigo, e ninguém ignora que o Japão e a China começam hoje a pedir-lhes os meios para se “civilizarem”.
Huyssmans, no prefácio que escreveu para o livro de Jules Bois, Le Satanisme et la Magie, também diz: “Pessoas que encontramos na rua, que são semelhantes a todo o mundo, em suma, abandonam-se em segredo às operações da magia negra, ligam-se, ou pelo menos tentam ligar-se com os espíritos das trevas, para, numa palavra, fazer o mal”.
Após ter falado dos roubos das hóstias, cujos relatos recolhia à medida que apareciam nas Semaines Religieuses, Huyssmans pergunta: “São pessoas isoladas ou associações demoníacas que ordenam essas perversidades ou tiram proveito delas? Estamos diante de satânicos ou de luciferinos?” Ele opina pela seita dos luciferinos ou dos palladistes, “que engloba, diz ele, o velho e o novo mundo, que possui um antipapa com sua cúria e que está na persecução de catolicismo por toda a parte e preparar o reino do Anticristo”. Essa seita divide-se em vários ramos: cabalistas, teosofistas, martinistas, ocultistas, luciferinos propriamente ditos. A que mais se espalhou e compreende o maior número de indivíduos é a dos espíritas. Jules Bois afirma que os aderentes dessas diversas sociedades são mais numerosos do que os judeus e os protestantes reunidos. “Em cada cidade, diz ele, da Bélgica, França, Itália, Holanda, Inglaterra (falo dos países que particularmente visitei na Europa), existem grupos espíritas.
Externamente e ao lado forma-se uma pequena elite que é ocultista, martinista ou teosófica”.
Teosofia, ocultismo, martinismo etc., são formas diversas da antiga gnose dos dois ou três primeiros séculos do cristianismo, fundada pelos judeus para sufocar a doutrina cristã no seu nascedouro. Ela foi reorganizada na França em 1890 por Jules Doinel, que após seus desvios retornou ao catolicismo com sinais inequívocos de uma verdadeira conversão. A Gnose confessa: a fé na emanação e a salvação através da ciência (gnose). O dogma da emanação é oposto ao de um Deus criador. A salvação através da ciência é o oposto da salvação através da fé.
Entra-se na igreja gnóstica pela imposição das mãos do bispo gnóstico. Os que a receberam são chamados de pneumatistas. Existe um segundo grau, o do diaconato; e um terceiro, o episcopado. O bispo é eleito pela assembleia dos fiéis e dos diáconos. Sua eleição é submetida à aprovação do Altíssimo Sínodo, composto por todos os bispos e todas as sofias (mulheres elevadas em grau na Gnose); o bispo tem por presidente vitalício o patriarca gnóstico, chefe temporal da igreja gnóstica, da qual a Sofia Celeste, leia-se Lúcifer, é o chefe espiritual e invisível. O bispo eleito recebe seus poderes de jurisdição através de uma sagração. Cada bispo governa sua diocese composta de vários grupos aos quais são propostos um diácono e uma diaconisa. O Patriarca se corresponde com os poderes maçônicos que o reconhecem.
Eles tem um culto cuja descrição seria inútil fazer aqui. Basta dizer que o ritual gnóstico está impregnado de liturgia católica. As fórmulas católicas mascaram a obra luciferina. Lúcifer entendeu de atribuir a si os textos sagrados e a oração que não se deve dizer senão a Deus. As cerimônias católicas são adaptadas ao dogma valentiniano.4 Os ornamentos episcopais dos quais os gnósticos se utilizam oferecem mais de um ponto de semelhança com os dos legítimos prelados.
Três anos antes da reorganização da Gnose, o martinismo fora restaurado pelo Dr. Papus, cujo verdadeiro nome era Encausse, um dos luciferinos mais perigosos do século. O martinismo fora fundado em 1754 por um judeu português, Martinez de Pasquelly; seu primeiro discípulo tinha sido Louis Claude de Saint-Martin, o que fez com que a seita tivesse dupla razão para chamar-se “martinismo”.
O martinismo deriva diretamente da Cabala judia. Teve grande participação nos horrores da Revolução. Atualmente o martinismo engloba a maioria dos grupos ocultistas e sem ele a gnose jamais poderia ter passado da teoria à prática.
O martinismo comporta também três graus. O que confere poder à Ordem é o fato de o iniciador não poder ser conhecido senão de duas pessoas: aquele que o iniciou e aquele que ele inicia. Assim se estabelece a cadeia do silêncio tão necessário às associações ocultas. No próprio seio da Ordem, muitos dos II\ não chegam a conhecer senão um pequeno número deles. O iniciador tem por dever não perder de vista aquele ou aqueles que ele iniciou.
Afora esses três graus, a Ordem compreende um outro, que constitui uma espécie de ordem terceira martinista. Os iniciados nessa ordem terceira pululam no mundo parisiense. Ela abre as portas dos salões, das revistas, dos jornais ao martinismo e prepara sua ditadura sobre o mundo universitário.
Essa ordem terceira é chamada dos “rosicruciens”. Ora, existe uma sociedade que se intitula Irmãos Rosa-cruzes da Rosácea. Ela tem como órgão uma revista mensal fundada em 25 de outubro de 1906, Les Entrétiens Idéalistes, que se afirma claramente católica e pretende mesmo combater o modernismo (ver a declaração no alto da edição de 25 de janeiro de 1910); e no entanto basta ler seus principais artigos, notadamente os do seu diretor, Paul Vuillaud, para verificar que ela ensina todos os erros dos neognósticos e dos teósofos.8 Ademais, a revista não dissimula sua simpatia pelas ciências ocultas: anuncia a remessa gratuita a seus leitores de importantes catálogos de livros sobre as ciências ocultas.
A maior parte dessa massa é formada pelos espíritas. Também eles pertencem à Gnose, em virtude dos seus principais dogmas.
Foi na América, no ano de 1847, que, pela permissão de Deus e por motivos da Sabedoria Infinita que não nos é dado penetrar, o príncipe das trevas recomeçou, na época atual, essa longa série de manifestações que deveriam se estender por todo o mundo e sobre as quais a última palavra está longe de ser dita.
A família Fox, instalada numa casa de Hyderville, pequena cidade do Estado de Nova Iorque, recebeu em março a visita de um espírito que fez a casa ressoar com golpes misteriosos. Inicialmente espantados e mesmo aterrorizados, os habitantes da casa assombrada deixaram-se logo subjugar pela curiosidade e interrogaram. Aos estalos dos dedos das moças responderam estalos de dedos. Um primeiro meio de comunicação estava estabelecido com quem estalou os dedos, o qual, por essa razão, revelava-se como um ser inteligente.
A família Fox muda-se para Rochester; o espírito a segue e conquista nessa cidade um campo de operações mais vasto, um número maior de testemunhos que logo se tornam apóstolos; porque ele segue, entre eles, aqueles aos quais se manifestou uma primeira vez e multiplica assim os teatros de suas manifestações.
Não precisamos contar aqui as diferentes formas que essas manifestações adotam, nem os diferentes meios de comunicação e de conversa que os espíritos sugeriram sucessivamente aos que se punham em comunicação com eles; queremos apenas seguir o espiritismo na sua extensão.
Em 1853, isto é, seis anos após a primeira manifestação, quinhentas mil pessoas mantinham, na América, correspondência seguida com “as almas dos mortos”, e relações entre si através de doze revistas ou jornais.
Há alguns anos, segundo o cálculo de Babinet, havia, apenas na América, sessenta mil médiuns. Em 1855, Emma Harding-Button estimava o número de adeptos em doze milhões, só na América. Um pouco mais tarde, o juiz Edmunds, senador e presidente do Tribunal de Justiça de Nova Iorque, acusava três milhões de novos aderentes. Quantos eles são hoje? Não seria exagerado calcular, a partir de 1870, o número de espíritas em vinte milhões. “O que faz a extraordinária aceitação do espiritismo, observa Jules Bois,9 é a sua taumaturgia próxima, popular. Tudo se torna simples. Deus para todos, segundo a dose de cada um! Deus democrata!”
Os espíritas têm congressos internacionais: eles foram realizados em Bruxelas, em 1884; em Barcelona, em 1886; em Paris, em 1889. Em 1889, centenário da Revolução, o Congresso reuniu-se no Grande Oriente: nova prova das relações secretas entre a franco-maçonaria, os judeus talmúdicos e Satã. O Congresso do centenário contava quinhentos membros.
Para o Congresso de 1900 foram convidados, por um abade Julio, “todos os católicos dos dois mundos, padres e leigos, que não podem permanecer alheios à renovação científica que conduz a humanidade rumo ao fim glorioso que lhe mostrou o Divino Mestre”.
Denis, que já havia presidido o Congresso de 1889, foi novamente encarregado de presidir o de 1900. Tomando assento, Denis disse: “No Congresso de 1889 o espiritismo via ainda diante de si numerosos obstáculos, a caminhada era hesitante.
Hoje, o número de adeptos multiplicou-se, o público e a imprensa estão curiosos. Há adeptos do espiritismo no mundo da ciência e nas classes mais altas da sociedade... Os poderes ocultos estão trabalhando, eles sustêm a ação dos homens... Após o período de difusão deve vir o período de organização... O momento presente, o momento que vivemos, é um momento pleno de esperanças e de promessas; as massas estão agitadas pelo surdo trabalho do pensamento; as inteligências e as consciências estão à procura de um novo ideal. O espiritismo é um germe poderoso que se desenvolverá e conduzirá a uma transformação das leis, das ideias, das forças sociais... O espiritismo deve contribuir para transformar a ciência... Ele levará a uma transformação das religiões... O mesmo ocorrerá com o ensino... Ele influenciará poderosamente na economia social e na vida pública... O espiritismo não mais pode ser detido na sua marcha: ele penetrou no espírito e no coração de milhões de homens”.
Os espíritas contam sobretudo com as mulheres. No relatório lido na sessão geral de encerramento do Congresso internacional de 1900, sessão que havia reunido todas as escolas espíritas, o Dr. Papus disse: “É às mulheres que devemos o sucesso dos nossos congressos, e é com razão que se diz que aquele que tem a mulher a seu favor está seguro da vitória. São elas quem, entre as sessões, preparam os êxitos mediante seu incessante apostolado. São elas que, abelhas infatigáveis, vão por toda a parte recolher o mel da verdade.
Saibamos não ser ingratos neste dia de alegria, e rendamos justiça à mulher pelo sucesso da ideia espiritualista em todas as classes sociais”. Essas pobres mulheres são atraídas ao espiritismo por seu coração, pelo desejo de entrar em comunicação com os seres que elas amaram, seus filhos, seu marido. Uma vez seduzidas pelas ilusões que Satã lhes dá, elas se tornam suas apóstolas.
O que os chefes do movimento espírita propõem, pois, é passar a direção religiosa da humanidade do magistério da Igreja para os Espíritos tornados nossos familiares e guias; e estes preparam os caminhos para o reino universal do seu Mestre, Lúcifer. Com os curiosos, os imprudentes, os amantes de novidades, eles conseguem agrupar discípulos vindos de todas as religiões e de todas as regiões do mundo. Formam, assim, uma nova igreja, à qual dão um culto novo, uma religião nova.
“Através do espiritismo, disse o pastor Beversluis no Congresso de 1900, o cristianismo será consumado (chegará à sua perfeição), mas não o cristianismo das igrejas, dos dogmas e dos ritos... Então, nada de padres, nada de constrangimento de consciência! Então, nada de zeladores cegos; nada de adoração da autoridade de um livro; nada de confessionalismo; nada de sistema dogmático; nada de infalibilidade de um homem ou de um livro. Então, nada de medo de um Deus e homem”. O pastor chama isso de cristianismo purificado e simplificado.
O programa dessa nova religião compreende duas partes: a obra de destruição e a obra de edificação. 1° Destruição da Igreja Católica e aniquilamento da fé em Jesus Cristo; — Revolução social através da anarquia, que levantará os proletários contra as classes superiores; — Derrubada dos ídolos, quer dizer, dos falsos deuses (as três Pessoas da Santíssima Trindade), dos reis e de toda a aristocracia, nobreza, clero, proprietários. 2° Edificação de um culto fundado sobre a Verdade e a Razão, ao qual será dado o nome de cristianismo (christian-science).
O Dr. Gibar, no seu livro Les Choses de l’Autre Monde, conta que, numa sessão na casa de Nus, a mesa disse: “A nova religião transformará as abóbadas do velho mundo católico, já abaladas pelos golpes do protestantismo, da filosofia e da ciência”.
Essa transformação é a substituição do reino de Nosso Senhor Jesus Cristo pelo reino de Satã; eis o ideal da ciência-cristã.
Um dos médiuns mais considerados, em razão de sua situação social e da cultura do seu espírito, a princesa Marie Karadja, filha de um senador sueco, publicou dois livros: Fenômenos Espíritas e Considerações Espiritualistas e O Evangelho da Esperança. Ela diz que o espiritismo deve substituir as diferentes espiritualidades e a religião substituir as diferentes religiões. Ela exprime assim seu pensamento: ”A humanidade é como um imenso edifício em que cada religião é representada por uma janela — grande ou pequena — através da qual penetra o mesmo sol. Os homens que se encontram nesse edifício se repartem junto às diferentes janelas e brigam entre eles, pretendendo que uma forneça mais luz que outra, e cada qual afirma que a verdadeira luz não pode entrar senão pela janela na qual ele se encontra. “É missão do espiritismo derrubar toda a parede que separe as diferentes janelas”. Derrubar todas as paredes! Quantas vezes ouvimos essa palavra sair de todas as associações que Satã emprega para derrubar a Igreja de Jesus Cristo e edificar seu templo sobre Suas ruínas.
Duas coisas estão por fazer, disse o espírito que revelou a Allan Kardec a missão que ele lhe dava: demolir e construir. Quantos demolidores vimos em atividade no curso deste estudo! Quer se ouçam ou não se ouçam nos diferentes pontos do canteiro de obras de demolição em que cada qual está colocado, eles obedecem a um mesmo senhor.
Satã é, pois, o primeiro motor da civilização moderna, enquanto oposta à civilização cristã.
Por que e como ele assumiu esse papel? A que ele se propõe? É a resposta a essa dupla questão que nos permitirá conjecturar qual pode ser a saída da situação atual, situação tal que permite dizer com razão: o mundo não pode permanecer nesse estado.
A solução é realização já presente, nas promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela." São Mateus, 16 – 18; e na certeza grandiosa do milagroso bailar do sol, quando Nossa Senhora prometeu em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará!”.
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