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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Jihadistas do Talibã reconquistam o Afeganistão, a 15 de agosto, a fim de formar uma UNIDADE, entre as diversas facções mulçumanas e conquistar o mundo.

Afeganistão, hoje: 
1 - População nacional: 32 milhões e meio de habitantes.
2 - Religião: 99% mulçumana.
3 - Religião Cristã: existe somente uma capela católica no Afeganistão, dedicada a Nossa Senhora da Divina Providência, na embaixada da Itália, em Cabul, capital do Afeganistão. 
4 - O presidente Biden retirou as forças armadas americanas do Afeganistão, cumprindo o "Acordo de Paz" feito pelo presidente Barack Obama, em 2020; já estava prevista a enorme probabilidade dos jihadistas Talibãs retomarem o Afeganistão. Em mais de uma década, as forças armadas americanas formaram um exército Afeganistão, com mais 300 mil homens, com armamentos bélicos e tanques blindados de última geração; hoje, todo arsenal bélico está nas mãos dos jihadistas talibãs. 
5 - 90 por cento do tráfico do narcótico “heroína”, consumido na Europa, vêm do Afeganistão, onde é cultivado o ópio. 
7 - AS MIGRAÇÕES MASSIVAS FUGITIVAS DO AFEGANISTÃO, TAMBÉM SERÃO ACOLHIDAS PELA FRANÇA E DEM
Em vermelho, cidades tomadas por jihadistas, no Afeganistão
AIS PAÍSES DA UNIÃO EUROPÉIA, afirmaram autoridades da ONU, entre as quais, o presidente francês Emmanuel Macron. 

Saiba a seguir como começou a Guerra do Afeganistão e a ocupação das tropas Americanas, até o dia da retirada:

A Guerra do Afeganistão (também chamada de Segunda Guerra do Afeganistão) é a atual fase da guerra civil afegã, que opôs, inicialmente (de outubro a novembro de 2001), os Estados Unidos, com a contribuição militar da organização armada muçulmana Aliança do Norte e de outros países ocidentais (Reino Unido, França, Canadá e outros), ao regime talibã. A invasão do Afeganistão, liderada pelos americanos, teve início em 7 de outubro de 2001, à revelia das Nações Unidas, que não autorizaram a invasão do país. O objetivo declarado da invasão era encontrar Osama bin Laden e outros líderes da Al-Qaeda, destruir toda a organização e remover do poder o regime talibã, que alegadamente dera apoio a Bin Laden. A invasão marcou o início da guerra contra o terrorismo, declarada pelo governo Bush, após os atentados de 11 de setembro. A Aliança do Norte - grupo armado adversário dos talibãs - forneceu a maior parte das forças terrestres, enquanto os Estados Unidos e a OTAN ofereceram, na fase inicial, o apoio tático, aéreo e logístico. Na segunda fase, após a recaptura de Cabul, as tropas ocidentais aumentaram a sua presença a nível local. Nos EUA, a guerra é também conhecida pelo nome militar de "Operação Liberdade Duradoura". Segundo a "Doutrina Bush", não havia distinção entre a Al-Qaeda e as nações que a abrigavam. Duas operações militares no Afeganistão procuraram estabelecer controle sobre o país. A primeira (Operação Enduring Freedom - OEF) foi a que envolve Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte lutando contra a Al-Qaeda e o Talibã que operavam principalmente no leste e sul do país, ao longo das fronteiras com o Paquistão. Cerca de 28.300 tropas da OEF eram dos EUA, no começo do conflito. A segunda operação começou com a formação da Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF), inicialmente criada pelo Conselho de Segurança da ONU no final de Dezembro de 2001 para garantir Cabul e seus arredores com o propósito de estabilizar o país e derrotar a insurgência. A OTAN assumiu o controle da ISAF em 2003. Até Dezembro de 2008, as forças internacionais possuíam cerca de 51.350 soldados de 41 países, com os membros da OTAN proporcionando o núcleo das tropas. No auge das operações militares, em 2011, os Estados Unidos tinham cerca de 100 000 soldados no Afeganistão. A segunda maior força era do Reino Unido, com 10 000 combatentes. O ataque inicial removeu o Talibã do poder, mas logo uma insurgência liderada pelos fundamentalistas recuperou sua força. A guerra foi menos bem sucedida na consecução do objetivo de restringir o movimento Al-Qaeda. Desde 2006, o Afeganistão tem visto as ameaças à sua estabilidade no aumento atividade insurgente do Talibã e nos altos níveis de produção de drogas ilegais, e um frágil governo com controle limitado fora de Cabul. Em 1º de agosto de 2010, os Países Baixos tornaram-se o primeiro país membro da OTAN a retirar suas tropas do Afeganistão.
Quase todas as tropas não americanas ou britânicas já haviam deixado o Afeganistão ao final de 2014, isto é, treze anos depois de iniciada a ocupação militar do país. A guerra do Afeganistão já é o mais longo conflito da história dos Estados Unidos, e seu custo financeiro, entre 2001 e 2011, é calculado em US$ 468 bilhões de dólares para os americanos. Na época, os analistas não acreditavam em vitória militar num país sob o governo corrupto de Hamid Karzai (posto no cargo pelos EUA e reeleito em eleições supostamente fraudadas) e dividido entre diferentes etnias, tribos e áreas de influência de senhores da guerra.[38] Com o passar do tempo, viu-se um enfraquecimento da insurgência islâmica, que passou a preferir atentados à bomba do que confrontos diretos com as tropas de ocupação. Em uma vitória simbólica, em 2 de maio de 2011, forças especiais dos Estados Unidos conduziram uma operação na cidade paquistanesa de Abbottabad que culminou com a morte do terrorista Osama bin Laden.[39] Em 22 de junho de 2011, o Presidente americano Barack Obama anunciou que os Estados Unidos dariam início a uma retirada sistemática de soldados e equipamentos do país ainda em 2011. Em dezembro de 2014, as potências ocidentais da OTAN oficialmente encerraram suas missões de combate no Afeganistão, assumindo uma postura de apoio ao governo afegão para combater os rebeldes islamitas. Ainda assim, o país seguia instável internamente, com frequentes atentados a bomba e insurgência por parte dos talibãs. Em maio de 2017, cerca de 13 000 militares estrangeiros (a maioria americanos) ainda estavam estacionados no Afeganistão, sem um prazo formal para se retirarem, com a violência sectária e religiosa no país ganhando força novamente. Em 2020, após quase duas décadas de hostilidades, o governo dos Estados Unidos negociou com o Talibã um acordo de paz que permitiria a retirada americana do Afeganistão, começando no ano seguinte. Se aproveitando da evacuação do poder, militantes do Talibã iniciaram uma ofensiva em larga escala por todo o Afeganistão e em agosto de 2021, eles já estavam no comando de quase todo o país enquanto o governo central afegão, apoiado pelo Ocidente, entrou em colapso, com a capital Cabul sendo tomada. De acordo com um estudo da Universidade Brown, até abril de 2021, cerca de 174 000 pessoas morreram na guerra no Afeganistão; entre elas, cerca de 47 245 eram civis, entre 66 000 e 69 000 eram membros das forças de segurança afegãos e pelo menos 51 000 eram insurgentes islamitas, a maioria ligados ao Talibã. No entanto, o número de mortos pode ser possivelmente maior devido a mortes não contabilizadas por "doenças, perda de acesso a alimentos, água, infraestrutura e/ou outras consequências indiretas da guerra." Em 2019, com dezoito anos de duração, a guerra em território afegão se tornou o conflito mais longo já travado pelos Estados Unidos em sua história.

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